O popular serviço No-IP que fornece endereços web às pessoas que têm um IP dinâmico e que muda constantemente – à semelhança do que aconteceu com a maioria dos ISPs em Portugal – ficou hoje fortemente prejudicado pela Microsoft.
Em causa, está uma ordem judicial que “dá” à Microsoft o controlo de 23 domínios usados no serviço No-IP por milhões de utilizadores tendo por base queixas de malware e spam que era dirigido e afectava em participar os serviços da Microsoft.
Desta forma, com os domínios sob o controlo da Microsoft, todas as pessoas que usavam serviços No-IP naqueles domínios apreendidos ficaram impossibilitadas de aceder aos seus sites.
Enquanto o advogado da Microsoft afirma que o No-IP está a “funcionar como um grande centro para 245 diferentes tipos de malware”, a responsável de markting do No-IP tem outra versão dos acontecimentos.
Num post publicado no blog oficial do No-IP, é explicado que ontem entraram em contacto com a Microsoft, algo que a gigante do software nunca fez, e que a Microsoft quer apenas filtrar os subdomínios que usam malware. Mas, com os milhões de requests aos outros domínios, que a Microsoft não consegue responder, ficam milhões de utilizadores também prejudicados.
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