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Fazer root no Android 4.5 deverá ser muito mais complicado

Quando o Android 4.4 chegou, muitos programadores viram as formas de fazer root muito limitadas, tendo que contornar várias partes de segurança do Android.
Com o decorrer dos dias, essa ideia caiu um pouco por terra porque na realidade a dificuldade não foi assim tão grande como inicialmente se pensava. Mas isso poderá mudar com o Android 4.5.
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A Google já mostrou a sua posição e que está completamente decidida em radicar praticamente todas as técnicas que se usam para fazer root, bem como as aplicações para controlar os pedidos root, como o SuperSU ou o SuperUser.
Esta ideia ainda não passa de uma especulação, mas segundo esta posição da gigante das pesquisas, esta situação poderá mesmo tornar-se realidade já na próxima versão do Android.
A ideia surgiu depois de terem descoberto dois commits [1] e [2] no repositório AOSP que, essencialmente, previnem que o SU (Root) consiga ter acesso a ficheiros armazenados na partição Data. Algumas aplicações SU, adicionam ficheiros específicos nesta partição para depois os usar, com esta restrição, isso vai deixar de ser possível.
Se estes commits não forem reversíveis, isto é, se os actuais scripts não funcionarem na nova versão do Android, os programadores vão ter de procurar contornarem esta restrição e actualizarem as aplicações.
O Chainfire, um dos mais conceituados programadores para Android e pioneiro na criação dos scripts para o ROOT, deu algumas possíveis soluções de como contornar esta implicação da Google. As soluções passam por canalizar a extração dos ficheiros para a RAM ou para o rootfs e executar os comandos directamente a partir daí. Podem ler mais sobre estas soluções na página oficial do Chainfire, aqui.
É importante saber que estes commits podem ser revertidos antes do lançamento da nova versão do Android. No caso da Google os manter, será uma incógnita de quais as aplicações SU irão funcionar. Desta forma, é importante que os programadores preparem as suas aplicações já para estes commits, mesmo que eles não venham na nova versão.
Este post feito pelo Chainfire na sua conta oficial no Google Plus, fala precisamente dos problemas que os programadores poderão enfrentar com estes dois commits [1] e [2]. Depois de alguns problemas que tiveram pela introdução do modo Enforcing do SELinux no Android 4.4, estas novas alterações vêm mesmo dificultar os utilizadores que querem fazer root nos seus equipamentos.
Muitos utilizadores não têm noção da potencialidade do ROOT e dos problemas que podem ter caso não tenham cuidado com as aplicações que instalam, usem ou não root. Muitas aplicações, mesmo que não usem as permissões de superuser, aproveitam-se do facto do equipamento ter, para apresentarem adwares maliciosos ou outro código perigoso.

Apesar do utilizador poder revogar o acesso, depois do código malicioso ser injectado, já não há muito a fazer a não ser remover (caso saiba como o fazer) ou reinstalando o software.

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